Mutações de K-ras são identificadas em 30 a 40% dos carcinomas colorretais e são determinantes da resposta ao tratamento com inibidores tirosina quinase (EGFR-TKIs), cetuximab ou panitumumab. Estudo com erlotinib usado como segunda ou terceira linha de tratamento mostra índices de resposta nos indivíduos com K-ras não mutado (wild type – wt) de 40% versus apenas 20% nos pacientes que apresentam mutação no gene (Stoehlmacher J et al. J Clin Oncol 26: 2008 (suppl; abstr 14574)
No carcinoma colorretal metastático a mutação de KRAS demonstra que não existe vantagem do uso de cetuximab associado a FOLFIRI ou FOLFOX, sobre FOLFIRI ou FOLFOX isoladamente. [Cutsem EV et al. J Clin Oncol 26: 2008 (suppl; abstr 2), Bokemeyer C et al. J Clin Oncol 26: 2008 (suppl; abstr 4000) e Cervantes A. ].
Carcinoma de Pulmão não-pequenas células
As alterações moleculares da via do EGFR são as mais importantes na determinação da resposta ao tratamento com os inibidores tirosina quinase – EGFR (EGFR-TKI) no carcinoma não pequenas células do pulmão a presença de mutação de K-ras contra-indica a terapia com EGFR-TKI.
A mutação de K-ras ocorre em aproximadamente 6% dos casos e a resposta a gefitinib ou erlotinib é nula usado como primeira linha em pacientes livres de tratamento ou em doença avançada, após um ou dois ciclos de quimioterapia baseados em platina.