A primeira etapa de processamento do anátomo patológico é a análise macroscópica que permite escolher as áreas mais adequadas e representativas. Posteriormente, o fragmento de tecido é incluído num bloco de parafina.
O Bloco de parafina (agora com o fragmento) é submetido a cortes finos o suficiente para que se tornem translúcidos a luz do microscópio permitindo, assim, a visualização das células. Esses cortes são fixados nas lâminas.
Após essa etapa, as lâminas são coradas (com diferentes corantes), para diferenciar as partes (citoplasma e núcleo) das células, possibilitando, assim, identificar ao microscópio tecidos normais e diferenciá-los dos tecidos doentes ou com tumor.
ACONDICIONAMENTO
A grande maioria das Biópsias ou peças cirúrgicas que são encaminhadas para análise de Anátomo Patológico são acondicionados e conservados em formalina (formol a 10%), no entanto para algumas análises, usa-se também a Solução de Bouin.
EXAME PER-OPERATÓRIO POR CONGELAÇÃO Em alguns casos, faz-se necessário realizar o procedimento per-operatório por congelação, que é realizado no momento da cirurgia. O objetivo desse procedimento é apoiar a decisão da conduta da equipe de cirurgiões. Esse procedimento consiste na realização de cortes histológicos a partir de material a fresco. Para que sejam feitos estes cortes é necessário congelar o tecido e fazer os cortes utilizando-se um equipamento chamado micrótomo ou criostato. Posteriormente a lâmina é corada com Tionina ou Hematoxilina e Eosina. Durante o congelamento existe uma cristalização da água intra-citoplasmática que leva a uma deformidade da célula. Estas alterações devem ser levadas em consideração na interpretação e diagnóstico. Algumas vezes não é possível ter um diagnóstico neste momento e faz-se necessário aguardar os cortes definitivos para o diagnóstico conclusivo.
EQUIPE DE PATOLOGISTAS Nossa equipe de patologistas é altamente capacitada e possui experiência e especialização em diversos segmentos da Patologia Cirúrgica Geral.